IPGII

Santidade na Adoração

O povo de Deus tem um chamado para o serviço da adoração. No entanto, em nossos dias, há uma preferência mundana em trazer uma ideologia para o culto. Tal espírito consumista, pode ser observado no meio evangélico através dos “shows da fé” que têm sido aderidos em muitos cultos. Isso, na verdade não passa de comercialização da fé, ou o coração do homem se deleitando em suas próprias preferências.

O culto que prestamos a Deus deve ser criterioso, com seriedade, santidade e temor. Isso significa um culto triste ou antiquado? De jeito nenhum! Mas significa que Deus é o receptor do culto e não nós. Portanto, Deus é o alvo da adoração. Ele deve ser agradado. Ninguém agrada o outro fazendo o seu próprio gosto. O que cabe a nós é nos alegrarmos em Deus por saber que estamos fazendo o que lhe agrada.

Assim, podemos elencar três lições importantes para nossa vida cúltica sobre como Deus quer ser adorado.

Em primeiro lugar, Deus quer ser adorado da forma como prescreveu. Isso é para anular a criatividade humana? De forma alguma, mas para que o culto seja santo. Como diz o profeta Jeremias, o nosso coração é enganoso e desesperadamente corrupto, se fizermos as coisas do nosso jeito temos a tendência de, mesmo com boa intenção, agradarmos a nós mesmos e não a Deus. Como diz João Calvino, “O coração humano é uma fábrica de ídolos”. Portanto, o culto deve ser como Deus quer.

Em segundo lugar, Deus quer ser adorado por meio de um culto vivo. Deus exige de nós um culto santo e vivo. Um culto vivo não é um culto cheio de participações, ou um culto com cânticos festivos e palmas, ou um culto extenso. Um culto vivo é um culto firmado na Palavra de Deus, um culto que mostra obediência ao que Deus quer. A Palavra diz que a nossa vida precisa ser um culto ao Senhor. Uma vida de culto ao Senhor e uma vida santa ao Senhor. Como diz a Escritura: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12.1).

Por fim, Deus quer ser adorado com propósito. O propósito do culto é adorar a Deus. Esse é o principal alvo do culto. Deus tem nos dado tudo que precisamos, então tudo devemos devolvê-lo. Tudo que temos e tudo que somos é dele.

O apóstolo Paulo nos ensina que dele, por meio dele e para ele são todas as coisas (Rm 11.36). Se meditamos na sua Palavra é para a glória de Deus. Se oramos, oramos para a glória de Deus. Se cantamos, assim fazemos para a glória de Deus. Se vivemos é para a glória de Deus.
Nascemos para isso, para glorificar a Deus, este é o propósito da nossa vida, portanto, este é o propósito da nossa adoração.

Sua vida tem sido um culto em santidade ao Senhor? Sua adoração reflete a busca de santidade que o Senhor quer?

Por: Rev. Robson Luiz Silva dos Reis

plugins premium WordPress